Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.
A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.
O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: “Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o ‘cartão de visita’ da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas” (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010).
[FONTE: http://formacao.cancaonova.com]
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Arquidiocese convite para a celebração de Pentecostes
O Domingo de Pentecostes é celebrado 50 dias depois do domingo de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no sétimo dia depois do dia da Ascensão de Jesus. Isto porque Jesus ficou quarenta dias após a ressurreição, repassando os últimos ensinamentos a seus discípulos, somando aos três dias em que ficou na sepultura somam-se quarenta e três dias, para os cinquenta dias que se completam da páscoa até o último dia da grande festa de Pentecostes, sobram sete dias; e foi este número de dias, sete, em que os discípulos permaneceram no cenáculo até a descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.
Pentecostes é histórica e simbolicamente ligado ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez Mandamentos no Monte Sinai cinquenta dias depois do Êxodo. Para os católicos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento, durante aquela celebração judaica do quinquagésimo dia em Jerusalém. Por esta razão o dia de Pentecostes é, às vezes, considerado o dia do nascimento da igreja. O movimento pentecostal tem seu nome derivado desse evento.
Programação festa de Pentecostes 2017:
Polo Santuário Nossa Senhora de Fátima/Soledade (das 13 às 15h):
Encontro com as Novas Comunidades (Obra de Maria, Shalom, Boa Nova, Viventes…), coordenado pelo padre Fábio José Farias Leite, louvor, Adoração ao Santíssimo Sacramento e confissão. Dom Fernando Saburido acompanhará o momento com as Novas Comunidades a partir das 14h.
15h- Procissão do Santuário de Fátima (antigo colégio Nóbrega) com o andor de Nossa Senhora de Fátima, em direção ao parque Treze de Maio.
Polo parque Treze de Maio/Boa Vista (das 14h às 16h):
A partir das 14h – Mutirão de confissões, apresentações culturais com o MEJ (Movimento Eucarístico Jovem), louvor e animação com a Comunidade Boa Nova, o padre Rosivaldo Torres e o padre Damião Silva . A cantora Cristina Amará fará a acolhida da procissão de Nossa Senhora de Fátima.
16h- Missa Campal presidida pelo Arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido e Clero arquidiocesano.
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